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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Caveirao da Copa - 2014



Manifesto do Caveirão

Os esqueletos são o calcário por onde brota o sangue que da cor ao corpo, o esqueleto é a arquitetura do corpo, sem o esqueleto seríamos inteiramente informes. O Caveirão, assim como o esqueleto, é símbolo daquilo que resiste.

Primitivo, o Caveirão é obra por se fazer: ele corre da polícia, ele sempre está em processo em suas andanças, é catalizador de gente , representação e coisa ao mesmo tempo.

Para além do futebol, o Caveirão pretende ser parte de qualquer contexto, ele não é um mártir, ele é um devir na cidade, totalmente nômade, ele se relaciona com tudo e com todos. O Caveirão também é metafórico, metonímico, poético, trágico, cômico, complexo e espontâneo ao mesmo tempo.

Caveirão é símbolo, imagem e coisa, uma armadura que se projeta para o alto, quem achar que o Caveirão é engraçado se engana, porque ao mesmo tempo se constata, na sua presença, a densidade do real.

Caveirão mimetiza o espaço e foge a qualquer crítica, faz com que as pessoas saiam por alguns segundos de seus juízos, deixem por um momento os gerenciamentos da vida cotidiana, afinal, o Caveirão também invade a nossa imaginação, inverte os eixos, se diverte com o nosso senso comum. E se mostra, se midiatiza: ora impressão, fotografia, vídeo, performance, ou mesmo objeto. Caveirão é Intensidade que se dá através dos fazeres.

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